10 de abril de 2014

DECLARAÇÃO DE VOTO DOS VEREADORES DO PSD - RELATÓRIO E CONTAS DE 2013 DO MUNICIPIO DE LAGOA - Algarve


Vereadores do PSD


DECLARAÇÃO DE VOTO
Relatório e Contas do Exercício da Atividade Municipal no ano 2013

Da análise do relatório resulta a boa gestão realizada face ao planeamento de gestão do ano de 2013, feito em 2012.
A execução do orçamento da receita atingiu os 96,81%, sendo que as receitas correntes apresentaram uma taxa de execução de 100,41%, o que demonstra o rigor nas previsões efetuadas.
Em termos de recursos humanos saliente-se que 94,71% encontram-se em regime de trabalho por tempo indeterminado e somente 2% em regime de contrato a termo certo.
Tais índices colocam a gestão que foi feita no Município de Lagoa entre a que se apresentam nos melhores rácios do país e naturalmente da região algarvia.
O índice comparativo de receitas próprias/total das receitas cobradas, representou em 2012 -  83,66% e em 2013 -  83,75%, o que demonstra um rácio bastante elevado, sendo o 3.º melhor do país, pois demonstra uma elevada autonomia financeira do Município.
A poupança corrente atingiu os 1,4 milhões de euros e o saldo a transitar para a gerência seguinte, isto é de 2013 para 2014, atingiu o valor de 3,9 milhões de euros.
As despesas com o pessoal representam 23,8%, o que coloca o Município de Lagoa entre os melhores do país, no grupo entre os 9,7% e os 25%, apesar de não ter empresas municipais e serviços municipalizados, o grupo de municípios em Portugal com mais peso com encargos com pessoal situa-se entre 38% e 55%.
A comparação dos rácios de 2012 e 2013 demonstra uma grande estabilidade – o que traduz uma preocupação constante com as contas certas, como modelo de uma gestão eficaz e eficiente, que norteou a gestão municipal do executivo municipal que cessou as suas funções no final de 2013.
Apesar da diminuição das receitas próprias, conseguiu-se o equilíbrio e ainda um saldo a transitar quase igual ao empréstimo do PAEL, o que mostra que este foi obtido por cautela de gestão e por apresentar uma excelente taxa de juro, bem melhor do que ter dívidas a fornecedores e possibilitando a injeção, em tempo oportuno, na economia real e local, e possibilitando condições para uma futura gestão equilibrada.
Tudo foi feito para assegurar a autonomia financeira do Município, não comprometendo a gestão futura.
Mais fica em evidência que não se comprometeu a ação no essencial no âmbito social, assegurando uma série de apoios sociais e o apoio às instituições sociais e associativas, que sempre foi uma prioridade gestão. Tão pouco se deixou de fazer as recuperações e as manutenções adequadas com espirito de grande rigor, eficiência e eficácia, não descurando alguns investimentos mais importantes, a que facultativamente se foi respondendo e preparando o futuro, assegurando projetos e recursos, como resulta de deixar projetos e saldos financeiros, como por exemplo, renovação urbana (Lagoa), requalificações costeiras (Benagil), cemitério do Parchal, entre outras. 
Também fica evidente que tal como dizíamos, embora o IMI tenha crescido, nem o crescimento foi brutal, nem somado ao IMT, que teve quebra (esperada face ao resultado extraordinário do ano anterior), conseguiu igualar o resultado do ano anterior.
Assim, (apesar de ano eleitoral), ao contrário do que algumas vozes disseram ou acusaram, as receitas correntes cobriram toda a despesa corrente, o que é um dos sinais de equilíbrio orçamental.
Como já se referiu, também no setor de pessoal foi mantida a parcimónia e se análise comparativa se fizer, vê-se que ao longo do mandato se buscou e conseguiu o grande equilíbrio. Vê-se que ao longo do mandato se buscou o equilíbrio e a sustentabilidade, com padrões de eficiência e eficácia e capacidade de resposta em ambiente de crise, que tem assolado o país e muito se tem refletido nos municípios, quer na região algarvia, quer no país, sabendo-se manter Lagoa num elevado equilíbrio e rigor.
No inicio do mandato anterior houve que pagar investimentos estruturais feitos e que se não tivessem sido feitos, não poderiam mais sê-lo, face aos investimentos disponíveis, mas que toda a estratégia desenvolvida nos trouxe até à estabilidade financeira que permitiu desenhar outro ciclo e permitirá fazê-lo, em qualquer caso, se a gestão continuar a ser cuidadosa e ponderosa.
Se crítica merecemos, talvez seja a de ter sido demasiado ponderados e não ter gasto em vão, tê-lo feito com rigor, parcimónia, eficiência e eficácia, assim, salvaguardamos o futuro … trabalhando com rigor e afinco, que caraterizou o mandato cessado em 2013, bastando para o efeito comparar com o que vai pelas congéneres.
Cabe salientar, a finalizar, o relatório do fiscal único que refere a conformidade dos documentos e o resultado obtido face aos princípios contabilísticos geralmente aceites e previstos no POCAL.
Pelo exposto os vereadores da Câmara Municipal de Lagoa eleitos na lista do PSD votam a favor do Relatório e Contas referente ao Exercício da Atividade Municipal do 2013 e do qual o executivo liderado pelos eleitos do PSD foi o principal responsável.


O vereadores do PSD Lagoa